segunda-feira, 5 de junho de 2017

BUTÃO DECLARA ESTADO DE FOME

  DDH - Artigo 23
§3.     "Toda pessoa que trabalha tem direito a uma remuneração justa e satisfatória, que lhe assegure, assim como à sua família, uma existência compatível com a dignidade humana, e a que se acrescentará se necessário, outros meios de proteção social". 
    A ONU e o governo do Sudão do Sul declararam estado de fome  no país, com mais de cem mil pessoas correndo risco de inanição. A falta de comida foi causada pela guerra civil dos últimos três anos e pelo colapso na economia.  Por enquanto, a região mais  afetada é o estado de Unidade, que fica no norte do país e onde o conflito entre o governo e grupos rebeldes tem sido mais intenso.A ONU já alertou que a fome pode  se espalhar para o resto do país. Segundo o Unicef, pelo menos, 250 mil crianças sofrem de severa desnutrição no Sudão do Sul.
    O estado de fome é um termo técnico usado pela ONU. Ele é declarado quando, pelo menos, 20% das casas enfrentam escassez extrema de alimentos, a taxa de desnutrição passa de 30%.
   Essa é a primeira vez que a ONU declara estado de fome para um país nos últimos seis anos. Essa declaração serve como um alerta global para o problema.
Outros lugares também estão à beira da fome, como a Somália, o nordeste da  Nigéria e o Iêmen, que está em guerra civil há dois anos.
   No começo do mês, a ONU pediu U$ 2 bilhões para ajudar o Iêmen, onde mais  de três milhões de pessoas estão desnutridas, incluindo dois milhões de crianças.
     Mohamed Rabie, morador de Sanaa, capital do Iêmen, conta que é torturado  pela falta de comida: "É algo que só dá pra sentir, não tem como explicar".
Fonte: G1 em 20/02/2017
     Enquanto isso segundo a revista científica The Lancet, na última década a «obesidade mórbida» aumentou quase 30% entre a população jovem dos países mais desenvolvidos. Entre as crianças norte-americanas, a obesidade aumentou 40% nos últimos dezesseis anos, segundo pesquisa recente do Centro de Ciências da Saúde da Universidade do Colorado.  Fonte: Carta Maior
    A fome não se explica como diz Mohamed, enquanto tantos perdem alimentos  em seus pratos, perda de alimentos no transporte, no armazenamento inadequado, na desigualdade de distribuição, o Sudão esta morrendo. A humanidade falha em permitir tal coisa, chega a ser uma iniqüidade, os governos ignoram os países africanos, a ausência de políticas públicas, a falta de socorro, é um país inteiro com seus direito negados,  direito à vida!
    "O direito ao desperdício, privilégio de poucos, afirma ser a liberdade de todos.  Dize-me quanto consomes e te direi quanto vales... A injustiça social não é um erro por corrigir, nem um defeito por superar: é uma necessidade essencial." Eduardo Galeano em cartamaior.com.br


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