DDH - Artigo 18
Foto: Minya Governorate Media office via AP
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Um ataque armado contra dois ônibus e uma caminhonete que
transportavam cristãos coptas deixou 28 mortos e 24 feridos no Cairo, no Egito,
nesta sexta-feira (26), segundo o Ministério da Saúde.
O ataque ainda não foi reivindicado, mas coincide com a
ofensiva iniciada há alguns meses pelo braço egípcio do grupo extremista Estado
Islâmico (EI) contra a minoria copta no Egito. A organização extremista deseja
intensificar os ataques contra o grupo.
Os cristãos iam para ao mosteiro de Mosteiro de São Samuel,
no sul da capital egípcia quando criminosos, que estavam a bordo de três
picapes, abriram fogo contra os veículos, segundo o governador da província de
Minya, Essam al-Bedaiwy. A Reuters informou que há um grande número de crianças
entre as vítimas, segundo um funcionário do Ministério da Saúde.
Minoria cristã
A província de Minya abriga uma comunidade de tamanho
considerável da minoria cristã, que representam cerca de 10 % da população de
92 milhões do Egito. Os coptas são uma das comunidades cristã mais importante
do Oriente Médio e uma das mais antigas.
Eles foram alvo de uma série de ataques letais em meses
recentes. Em 9 de abril, um Domingo de Ramos, explosões em duas igrejas cristãs
coptas em Tanta e Alexandria deixaram ao menos 44 mortos e mais de 100 feridos.
Os ataques foram reivindicados pelo EI, que há alguns meses iniciou uma
ofensiva contra a minoria copta no Egito.
Liberdade de religião, é o que diz a Declaração de Direitos
Humanos, no entanto ela tem sido negada em muitas partes do mundo, com relação
aos cristãos há hoje o que chamo de "cristofobia", onde pessoas são
perseguidas e mortas somente pelo fato de se declararem cristãos, é um direito
negado sistematicamente e a mídia e os governos fazem "vistas
grossas" diante das atrocidades.
Fonte G1 em 26/05/2017
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